Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, reacendeu uma crise diplomática ao nomear o governador da Louisiana, Jeff Landry, como enviado especial para a Groenlândia, com o objetivo explícito de torná-la parte dos EUA. A designação foi anunciada no domingo (21) via Truth Social. Landry aceitou o cargo voluntário e reforçou publicamente a meta de anexação, intensificando tensões com a Dinamarca, potência soberana sobre o território autônomo.
A reação imediata da Dinamarca foi dura: o país convocou o embaixador americano e o primeiro-ministro Mette Frederiksen classificou as declarações como "totalmente inaceitáveis", exigindo respeito à soberania. Autoridades groenlandesas também rejeitaram veementemente qualquer controle externo, reafirmando que a ilha não está à venda.
Essa movimentação revive o desejo antigo de Trump de adquirir a Groenlândia, justificado por bases militares, radares e minerais raros essenciais para tecnologia e defesa. Durante sua posse em janeiro de 2025, ele já havia intensificado a ofensiva, ameaçando sanções econômicas à Dinamarca e propondo incentivos financeiros aos habitantes locais. Analistas veem o episódio como parte de uma estratégia trumpista para reposicionar os EUA globalmente.