Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, expressou lamento pela destruição de reputações de pessoas após a divulgação recente de arquivos relacionados a Jeffrey Epstein. Durante um evento em Mar-a-Lago, ele criticou a liberação de fotos que mostram indivíduos em festas sociais com Epstein. Trump enfatizou que muitas dessas pessoas "não tinham absolutamente nada a ver com Epstein", mas tiveram suas vidas arruinadas pela exposição pública.
Trump alegou que a divulgação visa desviar a atenção de suas conquistas políticas, mencionando uma lei bipartidária aprovada pelo Congresso que forçou a liberação dos documentos pelo Departamento de Justiça. Além disso, o presidente minimizou sua própria presença em fotos antigas com Epstein, descrevendo-as como conexões sociais de uma era passada em Palm Beach.
Referindo-se a Bill Clinton, Trump comentou que detestou ver tantas imagens do ex-presidente nos arquivos liberados na sexta-feira anterior, mas afirmou que Clinton, como adulto, sabe lidar com as consequências. Essa declaração ocorre em meio a críticas sobre censura nos documentos e poucas referências diretas a Trump, gerando desconfiança entre opositores. Vítimas de Epstein e congressistas de ambos os partidos questionaram a transparência da administração Trump na divulgação parcial.
O histórico de Trump com Epstein inclui uma amizade rompida nos anos 2000, com registros de viagens no jato do financista e menções em documentos judiciais, embora sem acusações criminais contra o presidente. A base republicana mostra sinais de fragmentação sobre o tema, com Trump insistindo que os arquivos contêm boatos não verificados.