A Rússia lançou um ataque massivo com mísseis e drones contra Kiev na madrugada de 27 de dezembro, horas antes de uma reunião entre autoridades ucranianas e estadunidenses sobre negociações de paz. O bombardeio incluiu centenas de drones e mísseis balísticos, causando explosões intensas na capital ucraniana e ativando sirenes de alerta por mais de dez horas. Autoridades locais relataram pelo menos duas mortes e dezenas de feridos, com danos em infraestruturas civis e militares.
O presidente Volodymyr Zelensky classificou o ataque como uma "escalada clara de terror", destacando que os projéteis vieram de múltiplas direções para sobrecarregar as defesas aéreas ucranianas. A Força Aérea da Ucrânia interceptou a maioria dos alvos, mas destroços causaram incêndios em prédios residenciais e uma instalação médica. Moradores de Kiev buscaram abrigo em estações de metrô durante a noite.
O ataque coincide com discussões entre Ucrânia e EUA, presididas pelo presidente Donald Trump, sobre um possível plano de cessar-fogo. Zelensky apelou por sanções imediatas contra Moscou e mais apoio ocidental, acusando a Rússia de sabotar esforços diplomáticos. O Exército russo afirmou mirar apenas instalações militares com armas de alta precisão. A Ucrânia reportou blecautes e danos em várias regiões além de Kiev.