Cláudio Mortari, ex-técnico da seleção brasileira de basquete, morreu aos 77 anos em São Paulo na quinta-feira, 25 de dezembro, após enfrentar problemas de saúde nos últimos meses. A família anunciou a morte por meio do Instagram oficial do treinador, sem divulgar a causa exata do óbito. Nascido na capital paulista, ele dedicou mais de 40 anos ao basquete, começando como jogador no Palmeiras antes de se tornar técnico nas categorias de base do clube em 1969.
Mortari assumiu o time profissional do Palmeiras em 1976 e logo se destacou, mas seu auge veio no Sírio (SP), onde conquistou o Mundial de Clubes de 1979, o primeiro título global de um clube brasileiro na modalidade. Essa vitória, com estrelas como Oscar Schmidt, marcou seu legado no basquete. Ele também foi pentacampeão brasileiro, octacampeão paulista, tricampeão sul-americano de clubes e vencedor de outras competições continentais.
Ao longo da carreira, Mortari treinou grandes clubes como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Pinheiros e Bradesco. Em 1980, comandou a seleção brasileira masculina nas Olimpíadas de Moscou, terminando em quinto lugar. Pai do também treinador Bruno Mortari, a notícia gerou luto no basquete brasileiro, com homenagens de clubes e entidades destacando seu pioneirismo e impacto.