Carlos Alberto Chiarelli, ex-ministro da Educação do Brasil durante o governo Fernando Collor (1990-1991), morreu aos 85 anos nesta sexta-feira, 26 de dezembro, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, onde estava internado. Nascido na mesma cidade em 3 de maio de 1940, ele era professor, advogado e político com uma trajetória marcada por cargos públicos relevantes. A morte foi confirmada pela Prefeitura de Pelotas e pela família, mas detalhes sobre o velório ainda não foram divulgados.
Chiarelli ocupou o Ministério da Educação de 15 de março de 1990 a 22 de agosto de 1991, período em que foi condecorado com a Ordem do Mérito Militar pelo ex-presidente Collor. Posteriormente, assumiu o Ministério Extraordinário para Assuntos de Integração Latino-Americana até janeiro de 1992, focado em temas como o Mercosul. Sua gestão educacional ficou conhecida por críticas ao sistema, como a frase "os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem e o governo finge que controla".
Antes dos ministérios, ele representou o Rio Grande do Sul como deputado federal (1979-1983, pela ARENA) e senador (1983-1991, pelo PDS, depois PFL). No estado, atuou como secretário do Trabalho e Ação Social. Doutor em Direito do Trabalho pela UFRGS, Chiarelli também foi autor de obras sobre o tema.