O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que as forças armadas israelenses nunca se retirarão completamente da Faixa de Gaza, propondo a criação de uma unidade militar-civil no território. Essa afirmação foi feita durante uma cerimônia na Cisjordânia.
Essa posição de Katz alinha-se a declarações anteriores do governo israelense, como a rejeição em julho de 2025 à retirada total de Gaza mesmo em um possível cessar-fogo, argumentando que isso permitiria a reorganização do Hamas. O porta-voz do governo, David Mencer, enfatizou que eventos como o ataque de 7 de outubro de 2023 mudaram a política de segurança. Apesar de Netanyahu ter descartado repetidamente a reocupação formal de assentamentos em Gaza, membros ultranacionalistas de sua coalizão pressionam por maior controle.
Em setembro de 2025, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou essa visão ao afirmar que não haverá um Estado palestino e que Israel protegerá sua terra e segurança na região, incluindo Gaza. Katz também ameaçou ações intensas contra a Cidade de Gaza, prometendo "arrasar" áreas usadas pelo Hamas, o que indica uma estratégia de domínio militar prolongado. Essas falas ocorrem em contexto de ofensivas contínuas, com ordens para evacuação de civis palestinos.