Entidades sindicais e o Dieese afirmam que a greve dos petroleiros custa à Petrobras cerca de R$ 200 milhões por dia, principalmente na área de Exploração e Produção (E&P). O economista Cloviomar Cararine, do Dieese, calculou perdas diárias de R$ 100 milhões em E&P, equivalentes a uma queda de 300 mil barris de petróleo e gás nos primeiros dias da paralisação iniciada em 15 de dezembro de 2025. Essas estimativas contrariam a posição da empresa, que minimiza os impactos, mas são baseadas em dados preliminares de unidades operacionais.
No segmento de E&P, a redução na produção representa US$ 18 milhões diários em receitas perdidas. Sindicatos como o Sindipetro-NF destacam que a greve afeta diretamente o faturamento, com paralisação em plataformas e unidades estratégicas.A ausência de negociação efetiva prolonga o movimento, ampliando os prejuízos para além do Natal e Ano Novo.
A greve uniu mais de 60 unidades e plataformas em seu quarto dia, com adesões crescentes e alertas de riscos operacionais. Dirigentes sindicais criticam a recusa da Petrobras em dialogar, o que empurra o conflito para um cenário mais custoso. Analistas apontam fragilidades na estratégia da estatal, que prefere absorver perdas a negociar, afetando ações da empresa no mercado. A mobilização reforça demandas por um Acordo Coletivo de Trabalho justo para 2025-2026.