Estudantes sérvios iniciaram novos protestos ligados ao colapso do teto de uma estação ferroviária em Novi Sad, em novembro de 2024, que resultou em 16 mortes e feridos graves, expondo falhas na infraestrutura e corrupção governamental. O movimento, liderado pelo grupo "Estudantes em Bloqueio", evoluiu de demandas por justiça específica para críticas amplas ao governo de Aleksandar Vučić, incluindo transparência, separação de poderes e fim da corrupção sistêmica.
Os protestos se espalharam por mais de 630 municípios, com marchas históricas como a de 15 de março de 2025, a maior da história sérvia, e outra em junho, reunindo centenas de milhares em Belgrado. Estudantes marcharam 80 km até Novi Sad para marcar o aniversário da tragédia, mantendo ações pacíficas apesar de repressões crescentes.
Autoridades responderam com violência policial, prisões arbitrárias, uso de armas e retaliações contra universidades, como cortes salariais a professores e redução de financiamentos. Relatores da ONU e do Conselho da Europa condenaram a repressão, exigindo o fim de intimidações e proteção à liberdade acadêmica e direitos humanos.