Forças navais dos Estados Unidos interceptaram e perseguiram um navio petroleiro perto da costa da Venezuela, como parte de uma escalada na pressão contra o regime de Nicolás Maduro. A ação envolveu a Guarda Costeira e a Marinha americana em águas internacionais, visando embarcações sancionadas por suposto envolvimento em organizações terroristas, segundo a Casa Branca. O presidente Donald Trump confirmou operações semelhantes, destacando-as como medidas contra o comércio ilegal que financia o governo chavista.
O incidente mais recente envolveu o petroleiro Bella 1, de bandeira panamenha, que seguia para carregar petróleo venezuelano, tornando-se o terceiro navio interceptado em menos de duas semanas, após o Skipper (10 de dezembro) e o Centuries. Autoridades americanas justificaram a perseguição alegando violações a sanções econômicas impostas desde 2022, com Trump anunciando um bloqueio total a petroleiros sancionados entrando ou saindo da Venezuela.
Nicolás Maduro condenou as ações como "interferência brutal", "pirataria internacional" e "terrorismo psicológico", acusando os EUA de tentar derrubar seu regime e estrangular a economia petroleira, principal fonte de receita da Venezuela. O governo venezuelano prometeu respostas e intensificação da "Revolução Bolivariana", enquanto analistas veem as interceptações como um golpe direto às finanças de Caracas em meio a tensões crescentes.