A China impôs sanções à Boeing e a outras 19 empresas de defesa dos EUA, além de 10 executivos, em resposta direta à aprovação dos EUA de um pacote de armas de US$ 11 bilhões para Taiwan. As medidas, anunciadas pelo Ministério das Relações Exteriores da China em 26 de dezembro, proíbe transações comerciais com entidades chinesas. Essa escalada destaca as tensões contínuas em torno de Taiwan, que Pequim reivindica como seu território.
As empresas sancionadas incluem Northrop Grumman Systems Corporation, a unidade de defesa da Boeing em St. Louis. Executivos visados, como Palmer Luckey da Anduril Industries, enfrentam congelamento de ativos, negação de vistos e proibição de entrada na China, Hong Kong e Macau.
O pacote dos EUA, um dos maiores já destinados a Taiwan, foi endossado pelo presidente Donald Trump e aguarda aprovação do Congresso. A China o vê como uma violação do princípio de "uma só China" e interferência em seus assuntos internos.