Carla Zambelli, ex-deputada federal brasileira, foi agredida pelo menos duas vezes por detentas na prisão de Rebibbia, em Roma, Itália, onde cumpre prisão preventiva desde julho de 2025, aguardando extradição ao Brasil após condenação a 10 anos por invasão ao sistema do CNJ.
O senador Magno Malta (PL-ES) revelou os episódios durante um culto, inicialmente mencionando três agressões, mas corrigindo para duas após confirmação da defesa da parlamentar. As agressões ocorreram antes da visita de senadores brasileiros em setembro, motivadas por estranhamento das detentas com a presença de Zambelli, devido a trocas constantes de cela.
A defesa, por meio do advogado Fábio Pagnozzi, confirmou as violências físicas, mas disse que não houve registro formal junto às autoridades italianas, pois Zambelli optou por manter os incidentes internos. Uma detenta mais antiga a protegia inicialmente, mas foi transferida, levando a instabilidade; após pedidos, ela foi realocada para outra cela e andar.
Durante a visita de Malta, Flávio Bolsonaro, Damares Alves e Eduardo Girão em setembro, as agressões não foram publicizadas, e os senadores relataram apenas tristeza e saudade da família por parte de Zambelli, sem menção a ferimentos visíveis. O Departamento Penitenciário italiano não respondeu a contatos sobre o caso.