Bill Clinton pede que Trump libere arquivos da investigação sobre Jeffrey Epstein

Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, divulgou um comunicado pedindo que o presidente Donald Trump libere imediatamente todos os arquivos da investigação sobre Jeffrey Epstein que o mencionem, incluindo fotos e referências. O pedido veio por meio de seu porta-voz Angel Ureña e foi postado na rede social X, insinuando que a divulgação parcial e censurada dos documentos protege alguém específico. Essa ação ocorre em meio a críticas de democratas e vítimas de Epstein, que acusam o governo Trump de acobertamento seletivo nos mais de 300 mil páginas liberadas após lei aprovada pelo Congresso em novembro de 2025.

Os arquivos já divulgados destacam Clinton em várias fotos ao lado de Epstein e celebridades como Michael Jackson e Mick Jagger, mas sem contexto claro sobre as imagens. Clinton, que teve relações próximas com o bilionário condenado por abuso sexual de menores, busca transparência total para rebater acusações republicanas.

A liberação parcial dos arquivos foi determinada por uma lei sancionada por Trump, que durante a campanha de 2024 prometeu divulgar tudo, mas depois defendeu seleções para evitar danos a investigações em curso ou vítimas. Documentos iniciais incluem e-mails de Epstein mencionando Trump, como um de 2019 afirmando que ele "sabia sobre as garotas" e referências a Mar-a-Lago, levantando dúvidas sobre a amizade entre os dois nos anos 1990 e 2000. Apesar disso, Trump nega irregularidades.