A Rússia lançou um ataque aéreo massivo contra a Ucrânia nesta terça-feira, 23 de dezembro, resultando na morte de pelo menos três civis em várias regiões do país. Os mísseis e drones russos atingiram principalmente infraestruturas energéticas, provocando um apagão geral que deixou centenas de milhares de residências sem eletricidade em meio ao inverno rigoroso. Autoridades ucranianas relataram a detecção de mais de 100 drones e dezenas de mísseis, com as defesas aéreas abatendo a maioria, mas os danos foram extensos em cidades como Kiev e Kharkiv.
O presidente Volodymyr Zelensky condenou o ataque como uma tática de "terror e intimidação", afirmando que os alvos foram usinas de energia e redes de distribuição elétrica. Esse bombardeio ocorre em um momento de negociações de paz mediadas pelos Estados Unidos. Moradores de áreas afetadas enfrentam agora cortes prolongados de luz, aquecimento e água.
Em resposta à ameaça de detritos de mísseis russos cruzando sua fronteira, a Polônia acionou caças de interceptação nesta manhã de 23 de dezembro. Aviões poloneses F-16 e forças da OTAN foram mobilizados para proteger o espaço aéreo polonês, monitorando a situação em tempo real. A ONU alertou para os impactos humanitários, pedindo apoio urgente a serviços essenciais no sul da Ucrânia.